Tentativas

Uma vez falei demais, mesmo sabendo que não devia falar.
Outra vez, olhava estático e confuso a espera de respostas que nunca surgiriam.
Mas de todas às vezes, arrependo-me de tudo,
porque nada deu certo.
Não sei se... não sei se tento... deixa pra lá...
Remôo minhas dores como uma maquina de lavar gira suas roupas.
Estendo minhas mãos,
como um homem bem-sucedido
que se passa por um mendigo abandonado,
para entender a essência daquele que não sou eu,
para então, entragar-me por completo.
Tenho presságios de finais felizes
ainda que o mundo continue desabando em cima de minha cabeça.
Nas noites frias, eu lamento só, ao desalento;
E a confusão convulsiva de minha alma, me enche de escuridão e medo do temido vazio.
Às vezes eu... não queria te falar que... é que não quero que compreendas que...
Sou uma casa vazia, sou um espelho quebrado e uma velha fotografia.
Sou a planta sem vida, o giz que não escreve e o caderno desorganizado.
Sou um guerreiro "fujão" e uma espada que prefere continuar sem uso.
Tenho medo do escuro, mas não me machuques...
caso tentes me tirar de meu nicho bucólico.

Não me mostre o sol
e depois o tape com nuvens cinzas.
Chova, mas não me afogue.
Sinto que... eu sei que... cansei de verdade.

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