Marcha Fúnebre

Quando o despertar do sol não for de grande valia para nós, estarei irremediavelmente afogado em trevas e princípios de enfermeridades pulmonares. Quando as fábricas e carros, elementos transcendentais, respirarem o melhor do seu ar vivificante... iremos maquinificar* este mundo. Em instantes de glórias e virtudes, só brilharão tuas viscissitudes, terás que matar o próximo (Outro) para te sentires confiante. Me mate primeiro. Quero partir de uma vez desse nicho de burrice que criastes, ó animal racional, tu és o único da cadeia trófica que mata a ti mesmo. Então, como numa corrente, vamos festejar nossa fúnebre marcha ao solo, junto aos vermes.

*transformar algo não-mecânico em algo mecânico,
marcado pela repetição sem reflexão.

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