Folk

E agora me dizes que não resta nada,
que não sobrou nem um bocado, que não fazes parte de mim.
E agora me fazes mal ao não ligar,
ao não me olhar, ao não pronunciar a tua voz em meus ouvidos.
Trazes a amargura, trazes a lembrança,
trazes o bom e o ruim, mas o bom sempre prevalece.
Lembro e relembro, remoo.
Dentro de mim, o giro dos meus pensamentos soam mais
como um liquidificador de bateria infinita.
Para-quedas, faz tempo que não sinto alçar o vôo e o desprender da lona.
As pipas, rasgaram-se recusando decolar em minha nostalgica juventude,
assim como a bola furada no portao de casa: desolada, furada e cheia de musgo, intocada, parte do ambiente, enfeite decorativo, que saudade.

Hoje, saudade se ampliou, se alargou, se difundiu, cresceu, tomou propoções maiores.
Está quase conquistando o impeto de me matar!

Adeus, para os fortes e espichados. Folk.

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