Conformidade

Ao presenciar a ausência calorosas dos teus braços
assisto o fim do mundo em um canal ecológico que preocupa-se com o homem
Ao temer o desague das tuas lágrimas
Renuncio a memória do amor entre nós dois

Se o céu está cinza e negro acima de nossas cabeças
estamos cuidando de nós mesmos sem amor
sem sinal, sem alarme, sem vida.

Quando no circo os animais cansarem de se entreter com outros animais
Quando palavras de sentimentos não forem enunciadas
de desilusão trazida pela ilusão de crer em algo
que não se sente, nem toca, nem ouve, nem é real

Ao presenciar a ausência dos tus braços
no meu corpo entrelaçados
na penumbra do silêncio
sem sinal, sem alarme, sem vida.

Vermelho, amarelo ou verde
Passarei despercebido pela tua sistemática
atravessarei teus campos de jasmim
colherei teus frutos em plena madrugada
te darei prazer e amor e alegria

Ria, ria, ria:
Desapareça como a lua renega sempre o sol de um novo dia.

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