Nó de dor no estômago, almoço

Conversão?

Eu vomito em teu leito toda sua ignorância
Desprezo todo desrespeito, tua angustia e arrogância
Te conduzo por um labirinto de carros e oficinas
Te conserto como o tempo não consertaria

Vida, céu, luz e magia
acordei sonhando para sonhar acordado, levantado
veemente de olhos cerrados
Te levanto na plenitude de teu orgulho
arraigada na consciência e moral de todas as cartilhas e textos

Teu pai, teu vô e tua vó outrora já diziam
um bom homem nunca falha, nunca se dá por vencido

Da saudade da intensidade do toque do teu amor possessivo
Pela posse eu não posso desviar-me dos afazeres

Nos trilhos hei de colocar-me como um vagão
com a perspectiva, foco e atenção
Degluto todas formas de degustação
te espero, sentado, no fim da estação

Talvez um dia ou três
talvez um mês, quatro ou dezeseis
Espero a mudança outra vez
espero mais quatro, cinco, seis.

Quem sabe um novo tu não chegará?
Quem sabe seja tu?
Quem sabe?

Conversão?

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