Rafael del Siro: a Áura do Eu 3

      Hoje, depois de ter partido-me em mais de 1 bilhão de moléculas por diversas vezes, e ter retornado a origem através da máquina de Levot, criada em 2041, a qual concedeu-me a possível transição temporal. Carrego a pergunta ecoando:  se não é o racional, o que é imaginação? se não são os outros, o que sou eu? 


O que foi não mais existe; existe exatamente tão pouco quanto aquilo que nunca foi. Mas tudo que existe, no próximo momento, já foi. Consequentemente, algo pertencente ao presente, independentemente de quão fútil possa ser, é superior a algo importante pertencente ao passado; isso porque o primeiro é uma realidade, e está para o último como algo está para nada.

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