Vento é tão concreto quanto as certezas

      A insensatez da sanidade é a gravidade que luta para manter os pés no chão. E o tempo que, para todos, assopra mais algumas horas representa o fim de um dia e o começo de um novo. Não que  o tempo delimite  a passagem  do universo das almas; não que a essência constitua-se entranhada nesse terreno mundo. A morte não traça a conclusão nem mesmo o começo, nem mesmo está marcada, somos nós que damos significado a tudo e nós que o restringimos e erramos e vemos a presença de coisas que não existem. Em cada coisa, e a cada contradição e a cada teoria improvável e, no mínimo, naquelas eternamente sem respostas. Não seria mais fácil aceitar apenas as coisas como elas são? Sem certezas.


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